PEDAGOGIA ETNOMATEMÁTICA:
CAMINHOS À UMA PRÁXIS PEDAGÓGICA
Resumo
A prática pedagógica não poderia desenvolver-se de outra forma do que aquela voltada ao saber/fazer produzidos no seio das necessidades humanas. Que práxis poderia respaldar-se em uma pedagogia considerada etnomatemática? Nesse sentido, buscamos com este trabalho apresentar caminhos pedagógicos estruturados mediante uma concepção etnomatemática, na qual a decolonialidade e a dialogicidade se tornam consequência, bem como o diálogo entre o saber/fazer social e os conteúdos curriculares. Metodologicamente refere-se a uma pesquisa bibliográfica que esteve voltada a colher e analisar as principais características das duas temáticas pontuadas e construir uma concepção de pedagogia etnomatemática que Ubiratan D’Ambrósio já vinha tecendo em suas obras. Os principais referenciais teóricos utilizados são Ubiratan D’Ambrósio, idealizador do Programa Etnomatemática, Paulo Freire diante a pedagogia freiriana, a dialogicidade e emancipação e Catherine Walsh com a temática decolonialidade delineada enquanto forma de resistência aos paradigmas impostos pela colonialidade. Os resultados se deram mediante a construção de caminhos necessários à práxis: “conhecer/compreender”, “planejar/prever”, “desenvolver” e “avaliar”. Percursos construídos pela flexibilidade necessária ao reconhecimento plural dos saberes e fazeres dos sujeitos que adentram o espaço escolar, refletindo a importância da autonomia, da capacidade que cada educando possui para criar as suas conclusões, o próprio conhecimento.
Palavras-chave: Saber/fazer; Etnomatemática; Dialogicidade; Decolonialidade.
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