APRENDENDO A APRENDER:
REFLEXÕES ENTRE A ETNOMATEMÁTICA, DECOLONIALIDADE E INTERCULTURALIDADE
Palavras-chave:
Etnomátemática, Decolonialidade, Interculturalidade, Colonialidade, Ecologia de saberes,Resumo
Nesse artigo nos propomos a discutir os principais referenciais do grupo modernidade/colonialidade com a perspectiva da etnomatemática, analisando as possibilidades por uma educação matemática intercultural. Para tanto, tomamos como aporte teórico (QUIJANO, 2005) Colonialidade/ Modernidade, (MIGNOLO, 2007, 2008), (WALSH, 2005,2009) Decolonialidade e Interculturalidade; (CANDAU,2010) Decolonialidade e Interculturalidade; (SANTOS, 2017) Ecologia dos saberes; (D’AMBROSIO,1998, 2005, 2010, 2014, 2015, 2016) Programa da Etnomatemática; Por intermédio desses referenciais decoloniais e interculturais nos colocamos na possibilidade de aprender a aprender a olhar para o ensino da matemática com maior capacidade de reflexão. Com o aprofundamento das leituras surgem inquietações como: Como as compreensões da etnomatemática se aproximam da decolonialidade e da interculturalidade? De que forma essas compreensões contribuem para uma educação matemática? Acreditamos a conscientização reverberada pelo diálogo conceitual que realizamos impulsiona a propagação de uma educação matemática que seja propiciadora da diversidade lutando contra todas as formas de desigualdade e discriminação, reconhecendo e se posicionando contra os processos dominantes imperados pela colonialidade do saber, do poder e do ser. Nesse sentido a afinamos o nosso olhar para a compreensão de uma educação matemática holística, que seja promotora de uma ecologia dos saberes, privilegiando formação dos sujeitos pautados numa relação humana, cultural, histórico e social. A proposta é de aprender com o Sul usando a epistemologia do Sul.
Palavras-chave: Etnomatemática; Decolonialidade; Interculturalidade; Colonialidade; Ecologia de saberes.
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