MATEMÁTICA EM LIBRAS:

UMA PROPOSTA DE SINALÁRIO

Autores

  • Leila Alves Martins Instituto Federal de Goiás
  • Thayla de Almeida Silva Instituto Federal de Goiás
  • Adelino Cândido Pimenta Instituto Federal de Goiás

Palavras-chave:

Matemática, Surdez, Libras, Razão e Proporção

Resumo

Este artigo aborda a relação entre a aprendizagem de matemática por alunos surdos e a terminologia específica em Língua Brasileira de Sinais – Libras, esta que é a língua materna dos indivíduos surdos (L1), enquanto que a língua portuguesa, na sua modalidade escrita, é a segunda língua (L2). A problemática que motiva este trabalho é a escassez de sinais de termos matemáticos relacionados ao conteúdo de razão e proporção. Para isso, faremos um levantamento dos sinais existentes dessa temática, e, com o apoio da comunidade surda de Jataí, construiremos um sinalário com os sinais que não foram encontrados. Para tanto, nos embasaremos em autores como D’Ambrosio (2005; 2008), e suas contribuições acerca da educação matemática, Dorziat (2004) e Oliveira (2005) e seus esclarecimentos sobre a educação de surdo, entre outros. Desse modo, esperamos contribuir com o processo de ensino e aprendizagem de alunos surdos no ensino de matemática, assim como intérpretes e falantes da Libras.

Palavras-chave: Matemática; Surdez; Libras; Razão e Proporção.

Referências

BOCCATO, V. R. C. Metodologia da pesquisa bibliográfica na área odontológica e o artigo científico como forma de comunicação. Rev. Odontol. Univ. Cidade São Paulo, São Paulo, v. 18, n. 3, p. 265-274, 2006.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20/12/1996. Diretrizes e bases da educação nacional. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, 20 de dezembro de 1996.

CARDOSO, V. R. Os dicionários da língua brasileira de sinais e suas contribuições. Revista Sinalizar, Goiânia, v. 2, n.1, p. 50 - 66, jan. / jun., 2017.

COSTA, E. da S. O ensino de química e a língua brasileira de sinais – sistema signwriting (Libras-SW): monitoramento interventivo na produção de sinais científicos. São Cristóvão SE, 2014.

D’AMBROSIO, U. Educação matemática: da teoria à prática. 16ªed. Campinas, SP. Editora Papirus, 2008.

______. Sociedade, cultura, matemática e seu ensino. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 1, p. 99-120, jan./abr. 2005.

DORZIAT, A. Educação e surdez: o papel do ensino na visão de professores. Educar em Revista, v. 23, Curitiba, Editora UFPR. 2004.

FONSECA, M. da C. F. R. Educação Matemática de Jovens e Adultos. Belo Horizonte: Autêntica.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários a prática educativa. 15ªed. São Paulo SP. Editora Paz e Terra, 2000.

GUIMARAES, M. M; MATHIAS, C.V. Ausência e necessidade de sinais adequados ao ensino de matemática para surdos. São Paulo, 2012. Apresentação de trabalho promovida no XII ENEM – Encontro Nacional de Educação Matemática- São Paulo, 2016.

LIMA, T. C. S. de L., MIOTO, R. C. T. Procedimentos metodológicos na construção do conhecimento científico: a pesquisa bibliográfica. Rev. Katál. Florianópolis v. 10. 2007

MADALENA, S. P. Linguagem Matemática. Anais do Congresso: a educação de surdos em países de Língua Portuguesa / XII Congresso Internacional do INES e XVIII Seminário Nacional do INES. Departamento de Desenvolvimento Humano, Científico e Tecnológico. Rio de Janeiro RJ. INES, 2013.

MOLINA, A. A. M. Uma turma de Eja, as artes dos sentidos. VII Congresso Internacional de Pesquisa (Auto) Biográfica. Anais VII CIPA – ISSN 2178-0676. UFMT – Cuiabá – 17 a 20/07/2016

NOGUEIRA, C. M. I., BORGES, F. A., FRIZZARINI, S. T. Os surdos e a inclusão: uma análise pela via do ensino de matemática nos anos iniciais do ensino fundamental. In: NOGUEIRA, C. M. I., Surdez, inclusão e matemática. Curitiba PR. Editora CRV 2013.

OLIVEIRA, J. S. de. A comunidade surda: perfil, barreiras e caminhos promissores no processo de ensino-aprendizagem em matemática. Rio de Janeiro: CEFET. 2005

RIBEIRO, E A. A perspectiva da entrevista na investigação qualitativa. Evidência: olhares e pesquisa em saberes educacionais, Araxá/MG, n. 04, p.129-148, maio de 2008.

Yin, R. Estudo de Caso. Planejamento e Métodos. Porto Alegre: Bookman. 2005.

TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987.

UNESCO. Declaração de Salamanca: sobre princípios, políticas e práticas, na área das necessidades educativas especiais, 1994. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf>. Acesso em: 20/01/2019.

Downloads

Publicado

2022-12-31