<b>A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO MATEMÁTICO: CURIOSIDADES EM UMA PERSPECTIVA LACÔNICA E FILOSÓFICA</b>

Autores

  • Maxwell Gonçalves Araújo

Resumo

Quando deixou de ser nômade e passou a viver um princípio de sociedade, o homem começou a sentir a necessidade de contar. A primeira ideia deu origem à correspondência biunívoca (base para o trabalho com os conceitos que envolvem função). Os dedos das mãos, pedras (do latim, calculus) se transformam em instrumentos utilizados nessa correspondência, cujos traços decimais são conservados e considerados até os dias de hoje. Porém, grupos de pedras possuem características efêmeras que inviabilizam a conservação de informações numéricas a longo prazo. A primeira ideia inovadora foi registrar valores através de marcas em ossos e bastões. Começa, assim, uma linguagem que se desenvolveu dentro de princípios, cujo objetivo era facilitar o trabalho do homem que calculava (mesmo sem ele saber disso). “A tendência da linguagem de se desenvolver do concreto para o abstrato pode ser percebida em muitas das medidas de comprimento em uso atualmente. A altura de um cavalo é medida em “palmos” e as palavras “pé” e “ell” (elbow, cotovelo) também derivam de partes do corpo” (BOYER, 1996, p. 04). Tudo isso colaborou com o desenvolvimento da matemática, transformando-a em algo muito maior do que apenas contar e medir. A origem dos primeiros indícios de uma estrutura, que mais tarde seria chamada de matemática, se perde em tempos sem registros. Ora se deve à necessidade prática (na visão de Heródoto - os “estiradores de cordas” do antigo Egito, por exemplo), ora ao lazer sacerdotal e ritual (na visão de Aristóteles). Logo, nossa observação cronológica terá como princípio destacar pontos importantes segundo motivações pessoais, dispostos em um terreno mais firme da história da matemática, registrada em documentos que foram preservados.

 

Palavras-chave: História; Construção; Conhecimento; Matemática.

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Publicado

2017-12-31

Edição

Seção

Relatos de Experiências (Presencial)